Profissionais da Agrese visitam instalações da Estre Ambiental
Conhecer o procedimento de logística e trabalho realizado pela unidade de transbordo, da Estre Ambiental, localizada em Nossa Senhora do Socorro. Este foi o objetivo de uma visita técnica, realizada nesta terça-feira, 22, por profissionais da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Agrese).
No local, os caminhões de coleta domiciliar despejam o lixo recolhido em uma carreta, seguindo todas as normas técnicas estabelecidas, que fica encarregada de transportar o material para a Central de Gerenciamento.
Na oportunidade o diretor técnico da Agrese, Jean Carlos Nascimento, o engenheiro civil, Joelson Hora e a diretora da câmara técnica de saneamento, Ana Carolina Nadalini conheceram as instalações da empresa e os fatores positivos e negativos no tocante das licenças ambientais e da logística de operação, sendo que muitos municípios sergipanos ainda realizam o depósito dos seus resíduos sólidos a céu aberto, transformando em lixões e degradando o meio ambiente.
Em seguida o grupo de profissionais da Agrese, seguiu para o município de Rosário do Catete, onde conheceram o aterro sanitário da Estre. A visita técnica, teve como finalidade proporcionar conhecimento sobre o funcionamento da Central de Gerenciamento de Resíduos (CGR), de Rosário do Catete, que conta com um sistema de produção de combustível derivado do lixo.
A Central de Rosário do Catete, segue o mesmo modelo de funcionamento e gestão da unidade, que está em atividade na cidade de Paulínia, em São Paulo, que é composta pelas unidades de aterro sanitário, de biogás, de tratamento de resíduo de líquidos percolados (chorume), de efluentes não domésticos, biorremediação e resíduos hospitalares.
Os investimentos realizados em Sergipe também seguem as mesmas proporções, principalmente quando levado em conta que o terreno onde está instalada a CGR Paulínia é de 1,2 milhão de metros quadrados, um pouco menor que a área adquirida em Rosário do Catete, que é de 1,5 milhão de metros quadrados. Por enquanto, a diferença fica no potencial de trabalho.
Enquanto Paulínia tem capacidade para processar cinco mil toneladas de lixo por dia, a unidade sergipana projetada para mil toneladas dia, isso porque seu tempo de vida está previsto para aproximadamente 50 anos, o que pode ser até maior, já que a cada dia que passa a quantidade de resíduo final que não é reaproveitada e fica definitivamente no aterro sanitário é muito pequena. Embora seja muito menor que a capacidade da unidade paulista, processando mil toneladas/dia Rosário estará cuidando do lixo de 16, dos 75 municípios sergipanos, incluindo Aracaju e sua região metropolitana.
“Essa visita foi bastante proveitosa. Pudemos conhecer as instalações e o trabalho da empresa de perto. Adquirimos contato direto com os procedimentos técnicos e administrativos da empresa, que presta serviços no recebimento”, destacou Jean Carlos, diretor técnico da Agrese.
Participaram da visita técnica o diretor técnico da Agrese, Jean Carlos Nascimento, a diretora da câmara técnica de saneamento da Agrese, Ana Carolina Nadalini, o superintendente do Consórcio Público de Saneamento Básico e Resíduos Sólidos do Sul e Centro Sul Sergipano (Conscensul), o Engenheiro Ambiental, Edvaldo Ribeiro, o Superintendente do Consórcio Público de Saneamento Básico da Grande Aracaju, Evaldino Andrade Calazans, além do superintendente da Estre, Breno Palma, o coordenador regional, Alan Lima e o gerente de operação, Daniel Sanchez.
Ascom/Agrese
Publicado em 04/04/2021 00:00