Gás canalizado: Odoração do gás um mecanismo importante para alerta de vazamentos
Na última quarta-feira, 7, os servidores da Câmara Técnica de Gás Canalizado (CAMGAS) da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado e Sergipe (Agrese) realizaram fiscalizações no monitoramento do sistema de concentração de odorante no gás (COG), nas EPR DIE, ETC ESTÂNCIA, ETC Água Claras e ERPM AMBEV.
A fiscalização faz parte do plano de atividades e metas do setor de gás canalizado para 2021, e verifica as condições operacionais, de manutenção e segurança da distribuidora Companhia de Gás do Estado de Sergipe – SERGAS.
A equipe da CAMGAS teve como objetivo avaliar a etapa da distribuição em que é adicionado odor ao gás, um mecanismo importante por ser um alerta sensorial para vazamentos na rede de distribuição e consumo de gás.
O gás natural deve ser odorado na distribuição, já a reodorização deve ocorrer sempre que for identificado o decaimento do odorante, a uma concentração inferior ao limite mínimo detectável.
No estado de Sergipe, os procedimentos técnicos estabelecem o COG como uma blenda líquida com composição de 70% de terc-bulti-mercaptana (TBM) e 30% de tetrahidrotiofeno (THT), tendo a concentração mínima de 10 e máxima de 20mg/m³ do gás. Essa blenda é responsável pelo odor característico do gás distribuído aos usuários.
Essa medida tem o objetivo de garantir a segurança dos usuários na identificação de vazamentos, uma vez que o gás metano, principal componente do gás natural (98%), não possui odor característico, o que impossibilitaria a determinação de sua presença se não fosse a inserção do odorante.
O monitoramento de odoração foi fiscalizado pela equipe da Câmara Técnica de Gás Canalizado (CAMGAS), sob a coordenação do diretor técnico da CAMGAS Douglas Costa, sendo supervisionada pelo diretor de subcâmara Marcone Carvalho (engenheiro de petróleo) e da assessora executiva Bruna Ribeiro (engenheira química).
Publicado em 06/07/2021 00:00